SÃO PAULO
O Comando Militar do Sudeste concluiu a investigação sobre o furto das 21 metralhadoras de um quartel, ocorrido em setembro de 2023, na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. Militares e civis acusados pelo sumiço das armas foram indiciados. Eles foram responsabilizados por furto, peculato, receptação e extravio de armas. Dezenove metralhadoras foram recuperadas, e duas delas ainda são procuradas. Segundo o Exército, as armas furtadas não têm condições de uso e deverão ser inutilizadas ou destruídas.
Em nota, o Comando Militar do Sudeste informou apenas que o inquérito foi finalizado na última sexta-feira, dia 16, e que, no mesmo dia, o documento foi remetido à Justiça Militar da União. No entanto, a corporação não informou o número de indiciados, nem quantos são militares e quantos são civis. Soba a alegação de que o caso segue sob sigilo judicial, não revelou se as prisões foram decretadas.
Agora, o Ministério Público Militar (MPM) vai decidir se há elementos para denunciar os investigados. Se o MP decidir que sim, o inquérito seguirá para a Justiça Militar, que avaliará se há indícios para incriminar e tornar réus os acusados. Se forem considerados culpados, os militares poderão receber penas de até 50 anos de prisão e depois ser expulsos do Exército Brasileiro (EB).