RESENDE
O efervescente bairro de Campos Elíseos, em Resende, foi palco no sábado dia 3 de fevereiro, de uma tradição carnavalesca que acontece desde 2001: o desfile do Bloco Etílico Carnavalesco Crustáceos da Manguaça. O bloco de sujo contou mais uma vez com a companhia, muito especial do vibrante e harmonioso grupo folclórico de maracatu ‘Pedra Sonora’.
Na verdade, o Crustáceos da Manguaça é uma tradição pré-carnavalesca. O bloco sai há 23 anos (com um hiato devido à pandemia de Covid-19) sempre um sábado antes da folia. O grupo circula pelo Calçadão e outras ruas do bairro, e estaciona na Praça da Bandeira. O repertório, sambas e marchinhas. Incluindo a própria machinha do bloco que este ano falava dos seus 23 anos: “23 anos desprezando a tristeza / 23 anos namorando a alegria / Se és folião pode chegar com seu astral / Crustáceos da Manguaça é o melhor do Carnaval”.
Não demorou e outros blocos foram se juntando ao Crustáceos através dos anos, o que levou a Prefeitura da Cidade a investir no pré-carnaval que se mostrava mais vigoroso. O bloco começa seu esquenta, uma semana ates do desfile, com uma sirizada na Praça da Bandeira. O siri é de graça e funciona como um ato marqueteiro. Na ocasião são vendidas camisetas e a bandinha é apresentada aos foliões.
Há cerca de dez anos o grupo folclórico ‘Pedra Sonora’, de maracatu e outros ritmos, se juntou à folia pré-carnavalesca e se tornou uma atração à parte. As calçadas se enchem para apreciar as evoluções da rapaziada ao som do forte batuque. O ‘Pedra Sonora’ mistura beleza e ritmo e enriquece o pré-carnaval de Resende, como reconhece Robson Monteiro, diretor do Crustáceos.
– “O Crustáceos está bem acompanhado com essa beleza que é o Pedra. A folia fica mais diversificada, mais bonita e com mais qualidade. Essa turma é muito boa” – conclui.