BARRA MANSA
A vereadora Fernanda Carreiro (PT) é autora do projeto de lei que cria o Dia Municipal do Jongo, a ser celebrado anualmente no dia 25 de junho. O projeto foi aprovado pelo Legislativo na quinta-feira, 9, destinado à promoção da Consciência Negra, resgatando e valorizando uma expressão cultural das pessoas escravizadas no país: o jongo.
Segundo a vereadora, o jongo tem grande importância como símbolo de valorização da memória do povo negro. Ela agradeceu aos membros do grupo Jongo Cafezal e da Organização e Integração de Conscientização Negra de Barra Mansa (OICN) por poder realizar a propositura deste projeto. “O jongo foi desenvolvido no Brasil pelos escravizados africanos de origem BANTU, que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar no Vale do Rio Paraíba no período colonial. É uma dança, uma forma de expressão, uma forma de resistência, uma prática de memória coletiva por celebrar a ancestralidade africana e a trajetória dos afrodescendentes no Brasil”, lembrou a vereadora, completando que a partir do Jongo, surgiram vários ritmos como o Samba Carioca, a Bossa Nova e vários outros ritmos.
Fernanda agradeceu a aprovação do projeto pela câmara em nome do todos que lutam em nosso município, no país, pela valorização da cultura negra. “E agradeço ao Jongo Cafezal, à Silvana Maria, ao Paulo César, à Fran, à Tania, ao senhor Chiquilim, à Organização e Integração da Conscientização Negra de Barra Mansa por me darem a oportunidade de ser a autora deste projeto tão importante para a valorização da cultura negra”, destacou.
Representantes do grupo Jongo Cafezal, de Barra Mansa, estiveram presentes à sessão e realizaram uma pequena apresentação do jongo, chamada ponto.