RESENDE
O II Fórum Municipal de Acolhimento Familiar acontece nesta quarta-feira, dia 23, entre 13 e 17 horas, no Plenário da Câmara Municipal. Promovido pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, o Fórum terá como tema deste ano os “Dez anos priorizando a convivência familiar e os vínculos afetivos”. A entrada é gratuita e aberta ao público, sendo a inscrição feita no dia e horário do encontro.
Na primeira hora de evento, haverá o credenciamento e entrega de material, além da abordagem da “Consolidação do Papel do Acolhimento Familiar em Medidas de Proteção à Infância e Adolescência em Resende” com Bruna Miranda, assistente social do Programa Família Acolhedora.
Das 14 horas às 14h20min acontecerá a primeira palestra: “Tema e criança: os interesses da criança no Sistema de Garantia de Direitos”, ministrada por Anna Paula Uziel, psicóloga, professora associada do Instituto de Psicologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e doutora em Ciências Sociais. Entre 14h20min e 14h50min, o público poderá conferir a palestra “Redes fortalecidas no acompanhamento às demandas do público alvo do Acolhimento Familiar” com Natália Figueiredo, assistente social e membro da diretoria do Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro e assessora técnica para Serviços de Acolhimento familiar e Institucional Doutora em Serviço Social. Finalizando a rodada de debates, “Os caminhos possíveis: desafios e perspectivas para o desacolhimento de crianças e adolescentes” será tema da palestra das 14h50min às 15h10min com Lindomar Dáros, psicólogo do Tribunal de Justiça do RJ, doutor em Políticas Públicas e Formação Humana.
Além das palestras, o Fórum contará ainda com depoimentos especiais das famílias inscritas no Programa Família Acolhedora, com o tema “O potencial das famílias acolhedoras no cuidado com nossas crianças e adolescentes”. A partir das 15h50min, acontece o encerramento.
PROGRAMA FAMÍLIA ACOLHEDORA
A Família Acolhedora é aquela que se dispõe a ser parceira do Programa e acolher temporariamente em sua residência crianças e adolescentes em situação de risco social ou pessoal, que estão afastados de seu convívio familiar. As famílias constroem vínculo afetivo com a criança ou adolescente, que pode ter de zero a 18 anos, além de contribuir para a construção de um ambiente familiar comunitário, auxiliando na preservação da convivência entre irmãos e parentes.
O acolhimento pode durar dias ou até 18 meses, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).