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Drex pretende agilizar transações e dar mais segurança a operações financeiras

Por Franciele Aleixo
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SUL FLUMINENSE

Esta semana o Banco Central do Brasil (BCB) anunciou o nome da nova moeda digital que irá entrar em operação em 2024, o Drex, com objetivo de facilitar as transações e dar mais segurança às operações financeiras, proporcionando aos cidadãos brasileiros uma maneira inovadora de lidar com finanças virtuais.

O Drex, também chamado de Real Digital, será como uma versão virtual do papel-moeda, uma representação digital das notas, que já são emitidas pelo BCB, e sua implementação deve representar um grande avanço na regulação da Economia Digital no país, segundo o economista Eduardo Amendola.

O profissional destaca que as regras e fundamentos para manter a estabilidade do Real serão mantidas com a novidade, e explica como funcionará na prática. “A nova moeda digital seguirá as mesmas políticas e regras que garantem o valor e a estabilidade da moeda convencional, inclusive a cotação frente a outras moedas será a mesma do real hoje. Será possível fazer transações financeiras, transferências e pagamentos, por exemplo, a partir da plataforma que está sendo criada para que o Drex circule. Diferentemente do PIX, que é uma forma de transferência de valores, o Drex será a própria moeda. O usuário poderá, inclusive, realizar um Pix em Drex, ou utilizar o Drex para realizar transferências e pagamentos em outros meios já existentes. A renda poderá ser expressa em Reais (R$), Dólares (US$) ou DREX (DR$), afirma o professor da Estácio.


O Banco Central planeja que os diversos serviços financeiros que são utilizados atualmente passem a ser realizados via Drex com maior segurança e de forma mais fácil por meio de carteiras digitais e contratos automatizados, reduzindo, por exemplo, o custo com burocracias, eliminando intermediários e acelerando processos de pagamento.

Drex não é uma criptomoeda

Amendola explica que o Drex compartilha desenvolvimentos tecnológicos oriundos do desenvolvimento das criptomoedas – que são emitidas de formas decentralizadas e não permissionadas no Brasil -, mas ele não é uma criptomoeda.

Amendola explica que o Drex será emitido apenas com custódia pelas instituições financeiras e se houver uma paridade entre o digital e o dinheiro físico, ou seja, o Drex não será emitido se não houver o dinheiro físico suficiente retido como reserva. “Enquanto as criptomoedas são ativos com volatilidade no valor determinada pelo mercado e sem regulamentação, o Drex é a própria moeda, tendo o valor garantido pelo Banco Central do Brasil”, informa.

 

 

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