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Paraty recebe atrações como Bill Evans, Stanley Jordan e JAMZ para a segunda edição do Circuito Sesc Jazz & Blues

Por Lara Salles
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PARATY


Paraty se prepara para receber a segunda edição do Circuito Sesc Jazz & Blues, nos dias 2, 3 e 4 de junho. Grandes artistas internacionais e nacionais farão shows, com entrada gratuita, em palcos montados na Praça da Matriz e próximo ao Sesc Santa Rita. O saxofonista e trompetista multi-indicado ao Grammy, Bill Evans, o guitarrista e pianista americano de jazz/jazz fusion, Stanley Jordan, além da banda brasileira JAMZ, ganhadora do Prêmio da Música Brasileira e indicada a dois Grammy Latino, são algumas das 12 atrações que se apresentam na cidade histórica. Os horários do festival serão intercalados para que o público, estimado em 25 mil pessoas, possa desfrutar e curtir todos os espetáculos programados.
A abertura festival em Paraty é no palco Matriz, às 20h30, na sexta, dia 2, com a banda JAMZ, que lançará seu novo trabalho que resgata suas raízes que são o R&B e soul music. Para os shows do Circuito Sesc Jazz & Blues, a JAMZ propõe algo inédito, contando com metais em sua formação e um repertório com releituras de grandes clássicos que influenciaram a sua formação, além de canções autorais. Na sequência, se apresenta a banda holandesa “The Jig”, que cria um novo “funk sound” instrumental com elementos de afrobeat, soul, rhythm’n’blues e uma atitude rock’n’roll renovada.
Para encerrar a noite do primeiro dia, a eleita “Chicago Blues Diva of the Year”, Laretha Weathersby, que cantará clássicos tradicionais do blues, com uma presença de palco dinâmica e efervescente.
No sábado, dia 3, a programação começa às 15h30, no palco Sesc Santa Rita, com o talento local Moreira Junior Jazz. Às 17h, Laretha Weathersby retorna ao evento para oferecer o melhor do blues. Já a partir das 20h30, Bill Evans and Vansband, a principal atração do Circuito Sesc Jazz & Blues, sobem ao palco Matriz para explorar uma variedade de configurações musicais que vão muito além dos limites do jazz tradicional, incluindo hip-hop, fusion, reggae, funk brasileiro e slamming. Vale destacar que aos 22 anos Bill Evans foi escolhido por Miles Davis para desempenhar um papel fundamental na sua célebre banda de retorno, tornando-se “o braço direito” de Miles.
Depois dessa explosão de ritmos, quem se apresenta é o americano, gênio da “Jazz Guitar”, Stanley Jordan, que também é guitarrista e pianista de jazz/jazz fusion. Ele foi primeiro lugar no quadro de jazz da revista Billboard por 51 semanas e indicado duas vezes ao Grammy e Disco de Ouro, com a venda de 500 mil cópias. Com seu trio, cujo Dudu Lima faz o baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless, Stanley interpreta clássicos da música brasileira, standards de jazz, releituras dos Beatles, Led Zeppelin e músicas próprias.
Para encerrar a noite de sábado, o cantor e gaitista de soul-blues americano, Alabama Mike, que já venceu o prêmio “Blues Artist Of The Year”, da “Bay Area Blues Society” e foi indicado ao “Blues Music Awards”, na categoria “Male Artist of The Year”, também faz show no Palco Matriz. Desde então, Mike gravou e lançou três premiados discos. Seu último single, “Fat Shame”, rendeu-lhe elogios dos principais atores da cena americana e fez com que ficasse duas longas turnês pela Europa, em 2022. O artista promete entregar uma variedade de ritmos e variantes do Blues, Soul, R&B e R&R.
No último dia de programação, os shows acontecem também nos dois palcos. A partir das 15h30, mais um talento local se apresenta no palco próximo ao Sesc Santa Rita: o duo Manu Cavalano e Franco Lorenzo Instrumental. Após, o espetáculo fica por conta do gaitista brasileiro Jefferson Gonçalves Band, com participação especial do guitarrista Fernando Magalhães, do Barão Vermelho.
À noite, no palco Matriz, às 20h15, os brasileiros Joabe Reis Sexteto, reverenciando o jazz, altamente influenciado pelo hip-hop, neo soul, funk e o pop. Suas composições destacam elementos da música afro-brasileira e o R&B. Joabe Reis já atuou como trombonista, arranjador e/ou produtor de nomes como Bob Mintzer (EUA), Anitta, Robin Eubanks, Hermeto Pascoal, Ivan Lins, Toninho Horta e Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo.
Fechando a programação em Paraty do Circuito Sesc Jazz & Blues, a Orquestra Voadora, com sua alegria e irreverência, a partir das 22h30 vai interpretar o jazz que vem encantando os maiores festivais do mundo.
Parceria – Stenio Mattos, diretor da Azul Produções e responsável pela produção do Festival, explica que o Circuito Sesc Jazz & Blues foi idealizado a partir da parceria de sucesso de dois anos entre o Sesc RJ e o Rio das Ostras Jazz e Blues – maior festival do segmento da América Latina (que nesta décima nona edição ocorrerá, tradicionalmente, no feriado de Corpus Christi). “O Circuito Sesc Jazz & Blues é uma iniciativa que reforça a vocação do estado do Rio de Janeiro em promover grandes eventos musicais. O diferencial é que toda a programação ocorre fora da capital fluminense. Teremos um total de 95 shows, ao longo dos próximos dois meses”, ressalta.
Mais música e sustentabilidade – Maior circuito musical do gênero no país, o 2º Circuito Sesc Jazz & Blues contribui para incentivar o turismo e aquecer a economia das cidades, fomentar a cultura no estado, gerar empregos, fortalecer os municípios participantes, suas comunidades, artistas e as cadeias produtivas locais. A programação é toda gratuita e reúne 11 atrações internacionais, 10 artistas nacionais, 18 artistas locais e 12 workshops. No Instagram, o perfil @circuitosescjazzeblues, e no site https://circuitosescjazzeblues.com.br estão disponíveis as informações completas sobre o evento realizado em seis cidades do estado do Rio de Janeiro, até julho.
A abertura do 2º Circuito Sesc Jazz & Blues foi em Búzios (26 a 28 de maio). Na sequência, Paraty (2 a 4 de junho), Rio das Ostras (8 a 11 de junho), Niterói (16 a 18 de junho), Casimiro de Abreu (14 a 16 de julho) e Barra do Piraí (21 a 23 de julho). A entrada é franca.
Para além dos objetivos já descritos, o Circuito Sesc vai garantir a acessibilidade a deficientes, reduzir a geração de resíduos, com coleta seletiva do lixo durante todo o Festival, difundir e implementar metas de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável promovidos pela ONU (ODS), e assumir a responsabilidade social de estender suas ações para além dos palcos, criando projetos culturais e sociais durante o ano.

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