BARRA MANSA
Após doar sangue por mais de 50 anos, Cleber da Silva Nonato, de 69 anos, despediu-se nesta sexta-feira, dia 28, do Hemonúcleo de Barra Mansa. O idoso, que mora no bairro Estamparia, vai completar no mês de maio 70 anos, idade máxima para a coleta de sangue, e terá que se “aposentar” desta ação voluntária.
A captadora de doadores do Hemonúcleo, Claúdia Maria, falou da importância de ter pessoas como Cleber, que é doador regular. “Precisamos de mais doadores como ele, principalmente quando tem como tipo sanguíneo O negativo, que é doador universal, ou seja, doa para todos os tipos do grupo”, destacou Claudia.
O doador lembrou como começou a doar e que incentiva a família a seguir o seu exemplo. “Comecei a doar aos 16 anos, quando entrei no meu primeiro emprego em um estaleiro. Quando me mudei para Volta Redonda, e depois para Barra Mansa, eu dei continuidade a esta ação, que favorece muita gente. Com meu ato, acabei incentivando minhas duas filhas, que hoje são doadoras e vão seguir meus passos nesse caminho do bem”, comentou.
Cleber reforçou a importância da doação e deixou uma mensagem de incentivo para os jovens. “Pra mim, doar teria que ser obrigatório, principalmente para as pessoas que são O negativo como eu. A doação salva muitas vidas. Um dia qualquer um de nós ou alguém próximo vai precisar, então temos que contribuir. Estou triste por não poder dar continuidade nesta ação, mas espero que meu exemplo atraia novos doadores”, finalizou.
Estoque sanguíneo
O Hemonúcleo de Barra Mansa informa que está precisando de doações para repor seu estoque. Todos os tipos são bem-vindos, especialmente os tipos O positivo e O negativo, sendo que o segundo se encontra em estado crítico. As doações podem ser feitas das 7h às 11h da manhã, exceto feriados.
O Hemonúcleo fica na Rua Pinto Ribeiro, n° 205, anexo à Santa Casa de Misericórdia. Quem for doar pode estacionar no pátio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, na Rua Oscar da Silva Marins, n° 155. Ambos ficam no Centro.
