ITATIAIA
A Secretaria Municipal de Administração, por meio do Setor de Transporte Concedido, implantou o “Selo de Identificação de Veículo de Turismo”. Ao todo 35 veículos que atuam como operadores de turismo foram adesivados.Com os selos, os automóveis, entre bugres, jipes e trenzinhos, estão autorizados a circular no Alto Penedo.
A iniciativa faz parte de uma série de ações que estão sendo desenvolvidas pelas Secretarias de Planejamento, Administração e Ordem Pública, para ordenar a atividade turística em Penedo, organizando operadores do transporte de turistas em passeios pela localidade.
De acordo com o diretor de Transportes Concedidos, Jian Castilho, havia em torno de 80 desses veículos atuando nas atividades turísticas. “Com as ações de ordenamento, a diminuição foi de mais da metade, de forma que somente empresas regularizadas, com alvará em dia, seguro para passageiros e com laudo de inspeção veicular, conseguiram o selo de autorização”, explica Castilho.
O secretário Municipal de Planejamento, Miguel Monte, destaca que a pasta vem adotando uma série de medidas, buscando orientar os operadores sobre os procedimentos corretos para venda de pacotes, divulgação de suas atividades e transporte de turistas. “O objetivo é coibir abusos que eventualmente vinham sendo praticados por operadores de passeios pelo Alto Penedo”, conta o secretário.
Segundo Miguel, os moradores da região reclamavam com frequência sobre “exploração comercial descontrolada”, principalmente na área do Poço das Esmeraldas e da Cachoeira das Três Bacias. Ele informa que os relatos davam conta de que carros de passeios turísticos circulavam com escapamento aberto, queimando óleo, em excesso de velocidade e superlotando os espaços dos atrativos, sem qualquer cuidado com a questão ambiental. “Acreditamos que a redução do número de veículos, que agora circulam com selo indicando a autorização da Prefeitura para trafegar no Alto Penedo, é bom para os moradores e para todos os envolvidos na atividade turística. Nosso foco é a preservação do meio ambiente e o respeito ao patrimônio turístico, contribuindo para um turismo sustentável e não predatório”, conclui Monte.