ANGRA DOS REIS
Nas eleições de 2016, Gedai de Oliveira Souza, conquistou 1.758 votos. Foi eleito pelo Partido da República (PR) e se depender da Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) será cassado. Seguindo manifestação do órgão, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) manteve a cassação do mandato do vereador, que foi condenado, por unanimidade, por captação ilícita de recursos e despesas ilegais durante a última campanha. O mesmo parecer foi dado pela 116ª Zona Eleitoral, mas o vereador recorreu da decisão. Procurada pelo A VOZ DA CIDADE, a assessoria do vereador disse que por orientação dos advogados, não poderia falar sobre o assunto.
Segundo o processo, dos R$ 45 mil declarados pelo vereador, R$ 10 mil tiveram origens em fontes desconhecidas. O valor foi depositado na conta de campanha por três doadores, mas as apurações demonstraram que as transferências foram feitas das contas dos doadores à campanha logo após eles receberem depósitos de origem não identificada. “A conduta do réu foi capaz de influenciar na lisura das eleições, já que parte substancial das receitas de campanha de Gedai Sousa foram obtidas por meio fraudulento”, argumentou o procurador regional eleitoral Sidney Madruga na manifestação acolhida pelo TRE.
OUTRO VEREADOR
No final do mês de janeiro o TRE determinou a posse do vereador André Porto Pereira, o Dedé (PDT), no lugar de Marco Santo Antônio, do mesmo partido, que foi cassado pelo órgão. O TRE determinando a posse do suplente de Gedai será o segundo a ser retirado do Legislativo angrense por decisão da Justiça neste ano.
Marco Santo Antônio também foi acusado de captar recursos de forma ilícita durante a última eleição. Durante a investigação das contas do candidato na época a justiça aceitou quebrar o sigilo bancário das contas dos doadores da campanha, o que comprovou a movimentação irregular de recursos. Marco Antônio pode recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e fará isso fora do exercício da função.
