PORTO REAL
Um representante da família da menina Anitta Myllena de Oliveira Reis, de três anos, entrou em contato nesta quarta-feira, dia 4, com o A VOZ DA CIDADE e confirmou que o julgamento pela morte da criança está marcado para o próximo dia 25, às 11 horas. Ela foi espancada em uma casa em Porto Real no ano de 2017 e na ocasião, duas pessoas foram detidas. A audiência será na mesma cidade.
A menina e a irmã, de dez anos na ocasião, moravam com um casal em Porto Real. Eles eram os padrinhos de Anitta. A família dela é do bairro Vila Elmira, em Barra Mansa, e desde o crime tem realizado várias manifestações pedindo Justiça pelo caso, já que os envolvidos estavam cuidando das meninas enquanto os pais resolviam problemas pessoais.
O júri popular dos acusados Clerison Kleber Martins e Fabrissa Rocha de Alcântara Martins estava marcado para acontecer em Porto Real no final do ano passado, contudo, segundo explica o advogado da família, Dr. Elson Marcelino, por falta de testemunhas de defesa, a data foi adiada para o dia 19 de janeiro. Depois, novamente a data foi remarcada, prevista para o dia 25 de maio.
Clerison já tinha um mandado de prisão em seu nome e Fabrissa teve a prisão preventiva decretada. Eles aguardam o julgamento presos.
Elson Marcelino destaca que já são aproximadamente cinco anos de um processo teoricamente simples. “A autoria do caso se tem desde o início do processo, tendo inclusive o acusado assumido. Temos a materialidade, que é o corpo da jovem menina Anitta, que de pronto recebeu perícia. Sendo assim, tendo a autoria e materialidade, não se justifica a demora do judiciário em conduzir os acusados ao banco dos réus, para serem julgados”, afirmou, completando que a família não quer vingança, apenas a Justiça. “Esse julgamento já foi adiado em outra oportunidade, quando por manobra jurídica a defesa requereu desaforamento do processo, o que não conseguiu, mas foi o suficiente para atrasar em aproximadamente um ano”, lamentou o advogado.