Peixarias esperam movimento maior do que 50% em relação ao ano passado

Por Andre

BARRA MANSA

Com a aproximação da “Sexta-feira da Paixão”, o comércio de peixe na cidade, apesar de estar ainda meio tímido, gera uma grande expectativa para os comerciantes do setor. Apesar da alta dos preços dos pescados que gira em torno de 20% em relação ao ano anterior, o movimento com a proximidade do dia de Corpus Christi, esta sexta-feira, segue sendo, de certa maneira, comemorada pelos comerciantes do ramo.

Em uma peixaria localizada no Centro, o proprietário disse que a semana foi de movimento dentro do esperado. “Nosso movimento foi constante e já notamos que as vendas estão sendo bem melhores do que o ano passado, por exemplo”, disse o proprietário sem se identificar.

Ele acredita que, nesta quinta-feira, dia 14 e também na sexta-feira, dia 15, o movimento possa aumentar, por isso está atento para que o consumidor possa ter opções. “Estamos atento as demandas, aos pescados mais procurados, para que o nosso cliente não fique sem o peixe na mesa, uma que muitas pessoas estão sem condições de comprar o bacalhau, pois assim como outros produtos que compõem o cardápio da Páscoa teve alta significativa, então um peixe fresco, creio que seja muito bem-vindo no almoço de sexta-feira”, acrescentou.

FIPERJ DÁ DICAS PARA GARANTIR A QUALIDADE DO PEIXE

A Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro, atenta à demanda deste período, alerta os consumidores sobre o que deve ser observado no momento de se escolher os melhores produtos.

Para isso a pesquisadora da Fiperj, a médica veterinária Flávia Calixto lembra que o pescado deveria ser consumido com mais frequência, pelo menos duas vezes por semana, de acordo com recomendações médicas, e não apenas em períodos específicos como a Semana Santa. Em relação ao que deve ser observado no momento da compra, ela ressalta algumas características que precisam estar presentes, atestando a boa qualidade dos pescados frescos. “Na hora da compra de peixes, deve-se observar aspectos sensoriais, como a superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico e reflexos das cores próprias da espécie, sem qualquer pigmentação estranha. Os olhos devem estar claros, vivos, brilhantes, luzentes, convexos e transparentes. Com o auxílio de luvas descartáveis ou do peixeiro, é importante observar que as brânquias ou guelras estejam róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor natural, próprio e suave”, alertou Flávia.

A especialista também lembra que o abdômen dos peixes deve apresentar forma normal e firme, não deixando impressão duradoura após a pressão dos dedos. Outro fator importante é observar se o pescado é mantido em baixas temperaturas com uso de gelo ou balcões frigoríficos, e se o local de exposição e os profissionais responsáveis pelo manuseio atendem às regras de higiene. Ela recomenda, ainda, que os consumidores levem uma bolsa ou caixa térmica para armazenar o produto durante o transporte para casa.

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