ANGRA DOS REIS
A Procuradoria Geral de Angra dos Reis deu entrada nesta quarta-feira, 23, na Justiça em uma ação contra a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica. A prefeitura pede indenização de R$ 10 milhões por dano moral coletivo diante da ineficiência dos serviços prestados na cidade com as chuvas de domingo e segunda-feira, 20 e 21, respectivamente.
“Nosso grande objetivo é que a Enel dê uma resposta mais rápida a Angra dos Reis. Muitas vezes temos estradas fechadas por barreiras e não podemos fazer a desobstrução da via em função das linhas que ainda estão com energia. A Enel tem que colocar suas equipes aqui para trabalhar junto com as nossas equipes”, frisou o prefeito de Angra, Fernando Jordão.
Em Angra dos Reis choveu em 24 horas 300mm. Deslizamentos e quedas de árvores ocasionaram danos à rede de energia elétrica com a interrupção da sua distribuição em diversos bairros. Moradores de várias comunidades ficaram sem energia elétrica por mais de 48 horas e algumas até ontem, quarta-feira, segundo a prefeitura, ainda se encontram sem o fornecimento.
Entre as localidades afetadas estão a Estrada do Contorno; Belém — final da Avenida Bom Jesus; Frade — Rua Boa Esperança; Água Santa — todo o bairro; Caputera — toda a localidade a partir da ponte; Ribeira — Rua dos Coqueiros; Campo Belo — Diversos pontos; Ilha Grande — Praia Vermelha; Ilha Grande — Araçatiba e Vila do Abraão; e Maciés — toda a localidade.
A prefeitura informa que precisa remover resíduos de deslizamento e árvores na Estrada do Contorno, mas não tem contado com a colaboração da empresa para a interrupção temporária da distribuição da energia elétrica no local.