BARRA MANSA/SUL FLUMINENSE
Reuniões em cidades da região para debater diversos assuntos. Essa foi a agenda de quatro dias do pré-candidato a deputado federal Wadih Damous (PT). De sexta-feira até esta segunda-feira, 14, o ex-deputado esteve em Itatiaia, Quatis, Resende, Barra Mansa e Volta Redonda em encontros de pré-campanha. E dessas reuniões, Wadih destacou que ficou muito impressionado com qualidade da conversa das pessoas, pautando assunto extremamente relevantes.
“Geralmente as pessoas começam a questionar o que o político fará pela rua, que na praça não tem iluminação, mas em todas essas conversas tratamos assuntos muito relevantes, como desemprego, fome, sucessão presidencial, preço da gasolina, CSN na questão ambiental. Todas para o sentido coletivo”, apontou o ex-deputado federal. E na região Wadih não é um desconhecido. Em seu primeiro mandato na Câmara Federal, de 2014 a 2018, esteve algumas vezes no Sul Fluminense. “Até mesmo antes quando fui presidente da OAB e da Comissão da Verdade”, lembrou na entrevista ao A VOZ DA CIDADE, quando estava acompanhado da ex-deputada estadual Inês Pandeló.
Wadih está percorrendo cidades do estado em pré-campanha para a câmara. E destacou que se for reconduzido para o congresso quer ter a oportunidade de ter uma atuação mais ampla. “Cheguei em meu primeiro mandato em um momento de impeachment da ex-presidente Dilma, com a Lava-Jato mirando os ganhões para cima do Lula. E meu mandato foi muito condicionado a isso, lutando contra o impeachment, na defesa de Lula, tanto no processo quando na tribuna do Legislativo. Espero, se eleito, ter uma atuação mais ampla como a questão ambiental que é um tema que temos obrigatoriedade de tratar, a revisão da Reforma Trabalhista que foi muito ruim ao país e aos trabalhadores, além de questões ligadas aos direitos humanos e ao sistema de justiça”, apontou.
A respeito da participação popular na política, o pré-candidato lembrou que é pequena. Segundo ele, o povo participa no Brasil na construção da democracia apenas no momento do voto. “É o único momento em que as pessoas são chamadas a opinar, então não podem jogar o voto fora. O processo eleitoral é um momento importante de conscientização e repito, pelo que vivenciei nessa região estou muito bem impressionado com as preocupações das pessoas. É assim que reconstruiremos o país”, finalizou.