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Região Sul Fluminense registra dados negativos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Por Franciele Aleixo
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SUL FLUMINENSE

O Brasil terminou o ano de 2021 com saldo positivo de 2.730.597 vagas de emprego com carteira de trabalho assinada. Ao longo do ano, foram registradas 20.699.802 admissões e 17.969.205 desligamentos. Os dados foram divulgados, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).
Já o mês de dezembro registrou retração de 265.811 postos de trabalho. O número decorre de um total de 1.703.721 de desligamentos e de 1.437.910 admissões.
Apesar do saldo positivo, a região Sul Fluminense não foi tão bem assim, como mostram os dados oficiais. De 13 cidades pesquisadas, nove apresentaram saldos negativos: Barra do Pirai, Barra Mansa, Pirai, Porto Real, Quatis, Rio Claro, Valença, Vassouras e Volta Redonda.

Angra dos Reis

Admissões- 1109

Desligamentos- 884

Saldos-225

Barra do Pirai

Admissões- 408

Desligamentos- 503

Saldos- -95

Barra Mansa

Admissões- 911

Desligamentos- 1079

Saldos- – 168

Itatiaia

Admissões- 233

Desligamentos- 226

Saldos- 7

Pinheiral

Admissões- 112

Desligamentos- 92

Saldos- 20

Pirai

Admissões- 160

Desligamentos- 163

Saldos- -3

Porto Real

Admissões- 181

Desligamentos- 225

Saldos- -44

Quatis

Admissões- 37

Desligamentos- 57

Saldos- -20

Resende


Admissões- 1141

Desligamentos- 1111

Saldos- 30

Rio Claro

Admissões- 23

Desligamentos- 27

Saldos- -4

Valença

Admissões- 189

Desligamentos- 299

Saldos- -110

Vassouras

Admissões- 125

Desligamentos- 162

Saldos- -37

Volta Redonda

Admissões- 2306

Desligamentos- 2517

Saldos- -211

Apesar do saldo negativo em dezembro, a Cidade do Aço, se consolidou nos outros meses,  se mantendo na liderança entre os municípios da região, e em 8º lugar no estado do Rio.

“Os números mostram uma forte reação de setores de serviços e comércio que foram duramente castigados durante a pandemia. A nossa expectativa é bastante positiva com a recuperação da atividade econômica no município”, afirmou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Sérgio Sodré.

O resultado é fruto de um trabalho feito pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET). A expectativa é que o ambiente de negócios cresça ainda mais com a aprovação da ‘Lei do Aço’, que garante incentivos fiscais a empresas da cadeia produtiva do material, e a chegada do 5G no município.

Em relação ao 5G, o município é um dos poucos na região que está preparado para receber essa tecnologia de conexões ultrarrápidas de internet. A rede de quinta geração de telefonia móvel promete recursos que garantirão grandes mudanças no cotidiano das pessoas, ganhos na produtividade e agilidade logística das empresas.

Com o 5G, por exemplo, as linhas de produção serão otimizadas, com melhor aproveitamento de tempo e sem desperdício de insumos; tudo o que acontece na fábrica será atualizado em tempo real, podendo ser acessado de forma remota. Equipes do desenvolvimento de novos produtos poderão inovar, projetar e testar protótipos através da realidade virtual – situação vista muita vezes em filmes. Na área da Saúde, cirurgias médicas poderão ser feitas a distância, com precisão. A previsão é que a nova tecnologia movimente cerca de R$ 50 bilhões em investimentos a partir do ano que vem em todo o país.

Abertura de empresas e crescimento

Em 2021, Volta Redonda recebeu grandes empresas e projeta crescimento para os próximos anos. A Magazine Luiza, uma das maiores redes varejistas do Brasil, por exemplo, inaugurou duas lojas – uma na Amaral Peixoto, no Centro, e outra no Aterrado. Há a previsão ainda de uma terceira no bairro Retiro. Outra empresa que se transferiu para Volta Redonda é a prestadora de serviços de telemarketing Youtility. Ela conta com cerca de dois mil empregados e funciona na Avenida Amaral Peixoto. O número de colaboradores deve dobrar nos próximos meses.

A prefeitura também está envolvida no projeto de expansão do Sider Shopping, na Vila Santa Cecília. A intenção é unir o shopping com o prédio que abrigava o Hortifruti, também na Vila Santa Cecília, através de uma passarela sobre a rua. O projeto prevê a construção de um novo prédio no lugar onde hoje ficava o Hortifruti. Essa construção terá o mesmo padrão do Sider Shopping, com a diferença de que os andares de estacionamento ficarão no subsolo, em vez de acima das lojas, como é no shopping. Os investimentos ficarão em torno de R$ 100 milhões, e a expectativa é que sejam gerados 200 empregos de construção civil durante a obra e 300 empregos, incluindo pessoal do shopping e das lojas, quando a expansão estiver operando.

Também em 2021, o Park Sul, localizado na Rodovia dos Metalúrgicos, no bairro São Geraldo, recebeu mais duas lojas-âncoras de departamento com abertura de dezenas de empregos.

Rio de Janeiro fechou 2021 com mais de 170 mil empregos formais criados

O Rio de Janeiro encerrou 2021 com um saldo total de 178.098 empregos gerados, ocupando o terceiro lugar no ranking nacional de postos formais. O resultado, 218,2% maior que o saldo do ano anterior, retrata a retomada gradativa do emprego que o Rio de Janeiro está vivendo. É o que indica a análise dos dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última segunda-feira, dia 31, pelo Ministério do Trabalho e Previdência, e analisados pelo Observatório do Trabalho da Secretaria de Estado de Trabalho e Renda.

Além da recuperação de 100% dos empregos perdidos durante a pandemia, em 2021 o Estado do Rio gerou cerca de 40 mil novos postos formais de trabalho. Todos os setores de atividade econômica tiveram saldo positivo.  Os setores de Serviços e Comércio impulsionaram as contratações, com 98.521 e 42.296 empregos criados, respectivamente, seguidos pela Indústria, com 21.771, Construção, com 14.207, e Agropecuária, com 1.303 postos de trabalho formal. Todas as oito regiões fluminenses apresentaram saldo positivo no ano.

Os indicadores do Caged mostram que a divisão por gênero, durante o ano, foi equilibrada, com homens ocupando 54% das vagas, e mulheres, 46%. Por idade, o maior saldo de vagas foi preenchido por jovens entre 18 e 24 anos (104.047). Por grau de instrução, 83,6% dos postos foram ocupados por pessoas que possuem o ensino médio completo.

 

137 linhas

Legenda: Dados foram divulgados, pelo Ministério do Trabalho e Previdência

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