SUL FLUMINENSE
E após 77 dias sem aumentos, a Petrobras fará ajustes amanhã nos seus preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras. Segundo a empresa, os últimos aumentos ocorreram em 26 de outubro do ano passado. Desde então, o preço cobrado pela Petrobras para a gasolina chegou a ser reduzido em R$ 0,10 litro, em 15 de dezembro. Já o preço do diesel ficou estável.
Segundo a estatal, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, o que representa um aumento de 4,85%.O valor do diesel vai subir de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro, alta de 8,08%.
O último ajuste nos preços foi realizado em dezembro do ano passado, quando a Petrobras promoveu uma redução no valor da gasolina de 3,13%. Foi a primeira queda desde 12 de junho. Já o último aumento foi anunciado em outubro do ano passado.
Levando em conta a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será elevada de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba, mostrando variação de R$ 0,24 por litro.
A doceira Eduarda Chaves faz delivery de seus produtos e sofre com as consequências dos aumentos. “Trabalho apenas com entregas de doces, já é algo que não tem muito lucro, e com sucessivos aumentos de combustíveis somos obrigados a repassar para o cliente. No meu bairro, faço entregas de bicicleta que é para economizar um pouco”, destaca.
Abastecimento
De acordo com a Petrobras, esses ajustes ‘são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras’.
A companhia reiterou seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações de alta e baixa, ‘ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio, causadas por eventos conjunturais. Desde 2016, a Petrobras passou a adotar para suas refinarias uma política de preços que se orienta pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional e pelo câmbio.