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Caso de corpo de criança encontrado em mala em Barra do Piraí será julgado quase três anos depois

Por Mônica Vieira

BARRA DO PIRAÍ

Está marcado para o próximo dia 10 o julgamento dos suspeitos de envolvimento no caso da morte da criança Julia Laport, de dez anos. A menina foi encontrada morta dentro de uma mala enterrada em um quintal no distrito de Ipiabas em 21 de janeiro de 2019. Na ocasião, a mãe e o padrasto de Julia foram detidos suspeitos de terem cometido o crime.

O julgamento, que estava previsto para acontecer no dia 2 de setembro deste ano, foi marcado novamente para às 16 horas na sala de audiências do Cartório da Família, Infância e Juventude  da Comarca de Barra do Piraí, que fica na Rua Antônio Joaquim Terra Passos, no Areal.

Anderson Quintanilha procurou o A VOZ DA CIDADE para informar que, quase três anos depois do corpo de sua filha ter sido encontrado, todos estarão reunidos e que espera que agora a justiça seja feita. “São dois anos e dez meses. O julgamento que estava marcado para setembro no Rio de Janeiro não ocorreu pela dificuldade que algumas testemunhas tinham em viajar para depor. Agora transferiram novamente o caso para Barra do Piraí e espero que desta vez algo seja feito e que os culpados sejam punidos”, disse Quintanilha.

O pai desabafou sobre a demora. “Espero que a nossa lei faça valer essa demora toda que está me fazendo aguardar, esse transtorno que é para toda a nossa família. Vai ser um alívio ver os dois presos, seja 15, 30 anos, mas precisamos de um ponto final nessa história”, desejou Anderson.

O CASO

A mãe da criança, Cristiana Laporte, foi presa em janeiro de 2019 após o corpo da filha ter sido encontrado. O pai, que estava com uma medida protetiva e não podia se aproximar da ex-mulher, junto com familiares, procurou a polícia após desconfiar das desculpas, evitando que a menina fosse vista. A mulher usava como pretexto, segundo ele, que a menina estava debilitada, acamada, devido a uma doença rara que tratava, conhecida como síndrome de West – caracterizada por crises epiléticas e dificuldade de locomoção. Julia teria, segundo as investigações, morrido cerca de seis meses antes de quando o corpo foi encontrado e o caso foi todo acompanhado pela equipe da 88ª Delegacia de Polícia (DP).

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