BARRA MANSA
O Dia de Finados, lembrado em 2 de novembro, é um momento de reflexão voltado a memória dos entes queridos que se foram. Nesta data, é comum as pessoas acenderem velas, rezar, visitar os cemitérios e participar de missas. Essa ação é cultura de muitos e celebrada por centenas de pessoas em todo o Brasil. Em Barra Mansa o A VOZ DA CIDADE acompanhou um pouco da movimentação no Cemitério Municipal e no Parque São Francisco, que foi grande.
No Centro da cidade, mesmo de fora do cemitério, era possível ver várias pessoas com flores e acendendo velas nos túmulos dos seus entes queridos. A movimentação do lado de fora também era grande. Segundo o Secretário de Assistência Social, J. Chagas, que estava presente no Cemitério Municipal, foi feita uma preparação para que de forma ordeira as pessoas pudessem fazer suas homenagens.
“Com o avançar da vacinação contra a Covid-19, o movimento aumentou mais. Apenas no período da manhã centenas de pessoas já passaram por aqui”, disse, completando que foram montadas oito tendas no local, com palanque para fazer valer o direito das pessoas de prestarem suas homenagens.
As floriculturas também aproveitaram para fazer suas vendas, montando tendas em frente aos cemitérios. No Parque São Francisco, o floricultor Carlos Eduardo Reis, disse que apenas no período da manhã, vendeu mais de R$ 600 em flores, segundo ele, o movimento não parava. “O retorno está sendo bom. Esse é o primeiro ano que viemos, é uma loja nova que inauguramos há apenas três meses e tivemos essa ideia”, comentou.
No Parque São Francisco havia filas enormes de veículos para entrarem no cemitério e, o local para estacionar era raro. A Guarda Municipal e a Polícia Militar estavam presentes em ambos os cemitérios, garantindo a ordem para que esse Dia de Finados ocorresse da melhor forma possível.
‘Tradição’
Joana Darque, de 63 anos, falou ao jornal que passou a participar da tradição do Dia de Finados desde a morte do seu pai, há 14 anos. “Depois perdi minha mãe e meu irmão e agora venho visitar todos. É um momento de conforto e paz para a gente lembrar e homenagear. Eu vim, fiz as orações, acendi minhas velas e estou voltando em paz para casa. Se eu não viesse, com certeza eu ficaria com um pesar, como se estivesse faltando algo no dia de hoje”, disse.
Outra visitante foi a Maria Aparecida Guimarães de 74 anos. De acordo com ela, não é apenas no Dia de Finados que ela faz as visitas. “Venho no dia das mães e dos pais e nos aniversários deles. Tudo o que a gente ama, nunca morre, apenas partem antes de nós. Esse momento é mais uma satisfação para nós mesmos, para nos sentirmos bem e fazer nossas homenagens. Desde 1970 já é uma tradição para mim”, finalizou.