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Coordenador de vigilância em Saúde de Volta Redonda fala de casos de morte por covid de vacinados

Por Carol Macedo

VOLTA REDONDA

Uma matéria divulgada pelo UOL nesta semana, trazendo uma pesquisa da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia das universidades estaduais USP e Unesp, aponta que quase dez mil brasileiros morreram por Covid-19 mesmo com as duas doses da vacina. O levantamento usou dados do Ministério da Saúde e analisou os casos ocorridos entre 28 de fevereiro e 27 de julho. O total de 9.878 mortos vacinados equivalem a 3,68% do total de óbitos pela doença neste período. O A VOZ DA CIDADE conversou com o coordenador de Vigilância em Saúde de Volta Redonda, Carlos Vasconcellos, que lembrou que a vacina diminuiu os casos de mortes e internações, mas ainda há necessidade de não relaxar os cuidados individuais.

Vasconcellos exemplificou a imunização com um goleiro protegendo o gol. Mesmo sendo bom e pegando a maioria das bolas, haverá uma ou outra que atingirá o fundo da rede. Isso porque nenhum dos imunizantes contra a doença, até então desenvolvidos, garante 100% de proteção, mas todos reduzem drasticamente as chances de internações, casos graves e mortes. Segundo a pesquisa, os idosos com mais de 70 anos são as principais vítimas. Um total de 8.734 nesta faixa etária morreram por Covid e 23 mil (3% do total) que foram internadas já tinham recebido as duas doses.

Carlos Vasconcellos destacou que, com a idade vêm as comorbidades, o que causa aos idosos mais riscos de casos agravados da Covid-19. “Não há 100% de imunização, se um jovem e um idoso se vacinam, as comorbidades podem agravar essa pessoa com idade mais avançada”, disse, alertando para as pessoas pararem de pensar que a vacina vai ser milagrosa. “Ela ajuda a combater essa proliferação acelerada, mas ainda há risco e os cuidados devem ser mantidos, como a higiene pessoal, o uso da máscara e evitar aglomeração”, ratificou.

MEDIDAS AFROUXADAS

O coordenador de Vigilância em Saúde ainda fez uma ênfase para o aumento da cobertura vacinal, que pode levar ao afrouxamento de algumas medidas de restrições, mas que ainda será necessário o cuidado.  “Algumas medidas de restrições já estão afrouxadas em Volta Redonda, como, por exemplo, o comércio que já funciona praticamente em horário normal, a prática de esportes em quadras e também temos a volta às aulas”, afirmou Carlos, acrescentando ainda que apenas com uma grande parte da população vacinada, poderiam ser afrouxadas outras restrições. “Mas uma boate, por exemplo, ou presença do público em estádios, não pode ser liberada ainda, a aglomeração é o que mais gera contaminação”, alertou.

“Já é comprovado que a imunização vem tendo um bom resultado, as internações diminuíram aquela loucura de pessoas em corredores de hospitais, em Volta Redonda estamos com os hospitais bem vazios, tem atendimento, tem testes para detectar casos suspeitos e isolá-los, mas precisamos também da cooperação de todos para tomar seus cuidados individuais”, finalizou.

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