ESTADO
De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) abrangendo moradores de todas as regiões do estado, as expectativas em relação à economia do estado do Rio de Janeiro e brasileira mostram que 21,6% dos ouvidos está confiante em mudanças positivas e 27,5% está pessimista.
A sondagem realizada no início desta segunda quinzena de abril contou com a participação de 436 consumidores do estado e teve como objetivo entender quais as expectativas dos fluminenses com relação a retomada da economia regional e nacional, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.
A questão da manutenção do emprego é um dos fatores de maior preocupação, afetando 60,1% dos consumidores fluminenses. Os que estão com pouco receio de perder o emprego representam 15,1%, alta de 2,1 pontos perante março. E apenas 24,8% dos entrevistados estão confiantes e não afirmaram não temer o desemprego. A pesquisa também questionou a renda familiar dos fluminenses.
O percentual de consumidores que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar diminuiu de 60,8% para 50,2% dos entrevistados na análise de março para abril, mesmo diante de uma queda de 10,6 pontos percentuais. O indicador dos que creem que a situação econômica de suas famílias continuará como está subiu de 25,7% para 34,6%. Apenas 15,1% dos fluminenses acreditam que a renda aumentará de alguma forma.
ENDIVIDAMENTO
O total de fluminenses que se disseram endividados ou muito endividados caiu de 58,8% em março, para 52,1% em abril. Os que se dizem pouco endividados aumentou de 17% para 21,8%. Já o percentual de consumidores não endividados aumentou de 24,2% para 26,1%.
A porcentagem de consumidores inadimplentes ou com muitas restrições apresentou leve redução nesse estudo: de 41,2% para 37,4%. O índice de fluminenses pouco inadimplentes aumentou de 15% para 20,4%. Já o número de cidadãos sem restrições praticamente se manteve: de 43,8% para 42,2%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (61,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (45,1%) e pelo IPVA (27,9%).
BENS DURÁVEIS
Perguntados sobre os gastos com bens duráveis, 34,4% dos consumidores pretendem aumentar esse tipo de consumo, seguidos por 34,4% que esperam gastar menos Já 31,2% pretendem manter os gastos.