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Prefeitura de Volta Redonda intensifica ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Por Mônica Vieira
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VOLTA REDONDA

A Prefeitura de Volta Redonda intensificou nesta semana as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a Dengue, Zika e Chikungunya. As informações foram confirmadas hoje.

Segundo a administração municipal, as prioridades foram definidas pelo resultado do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti) realizado no município na primeira semana de janeiro. “Os bairros que apresentaram maior quantidade de criadouros do mosquito serão os primeiros a receber os agentes de endemia da Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde”, disse em nota. 

De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Janaína Soledad, Volta Redonda apresentou índice de 3,4% de infestação do mosquito, colocando o município como área de “médio risco” para as doenças transmitidas pelo mosquito.

“O LIRAa mostra que temos que estar em alerta e reforçar a prevenção do Aedes Aegypti. Dengue, Zika e Chicungunya são doenças graves que não devem ficar esquecidas por conta da pandemia da Covid-19”, alertou.


A estratégia da Vigilância Ambiental é começar as ações de combate ao mosquito pelos bairros que apresentaram maior índice de infestação no LIRAa. Nesta semana, os agentes de endemia começaram o trabalho pelos bairros Água Limpa e no Verde Vale. Na próxima semana, uma equipe segue para o bairro Belo Horizonte.

O trabalho inclui vistorias domiciliares e conscientização dos moradores em relação aos cuidados nas residências. Para uma segunda etapa, envolvendo outras secretarias municipais, serão implantadas estratégias como recolhimento de materiais inservíveis, pneus e outros que podem se transformar em criadouros para o Aedes Aegypti.

Porém, Janaína reforça que o resultado do primeiro LIRAa de 2021 confirma uma tendência histórica. Mais de 50% dos criadouros identificados são depósitos móveis, encontrados dentro de casa, em jardins e quintais domiciliares, como pratos de plantas e bebedouros de animais. Materiais como latas, sucatas e entulhos são responsáveis por 17% dos criadouros encontrados e os pneus ficam com quase 14%.

“Isto mostra que a maneira mais eficaz de combater o Aedes Aegypti é a vistoria semanal nas residências para quebrar o ciclo de vida do mosquito. O período quente e úmido, que intercala chuva com dias de altas temperaturas, faz o Aedes se reproduzir com maior intensidade. O tempo de eclosão dos ovos varia entre sete e dez dias, por isso, a eliminação de possíveis criadouros semanalmente interrompe o ciclo de vida do Aedes, impedindo que se tornem adultos transmissores da Dengue, Zika e Chicungunya”, alertou Janaína.

DICAS – Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia; limpe com escova ou bucha os potes de água para animais. Além disso, deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo; pneus cobertos; e não esqueça da limpeza em calhas, piscinas e ralos; plantas como as bromélias; e depósitos de água, que juntos ficaram responsáveis por 13% dos criadouros encontrados durante o LIRAa em Volta Redonda.

 

 

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