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Acusado de assassinar delegados da região tem processo arquivado

Por Mônica Vieira
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Acusado de assassinar delegados da região tem processo arquivado

 

SUL FLUMINENSE

O Ministério Público de Santa Catarina pediu o arquivamento do caso dos assassinatos de dois delegados, ocorrido no dia 31 de maio deste ano em uma casa de shows na capital catarinense. Segundo informações do MPF, o arquivamento foi feito pelo juiz Marcelo Volpato de Souza, da Vara do Tribunal de Júri de Florianopolis, e pelo promotor de Justiça, Affonso Ghizzo Neto, na última sexta-feira, dia 15, alegando que Nilton César de Souza Júnior agiu em legitima defesa.

O acusado teria ido ao local entregar lanches, na ocasião, e também foi baleado, passando semanas em recuperação em uma unidade médica.

Em solicitação enviada à justiça, o promotor informou que existem laudos que comprovam que os delegados estavam ‘bêbados’ e que apresentavam riscos as pessoas que estavam no local.

O vendedor só irá responder por porte ilegal de arma de fogo.


O CASO

Dois delegados da Polícia Federal do Estado do Rio de Janeiro foram assassinados em Florianópolis-SC. Elias Escobar, que comandou a Delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda e Antônio Adriano Soares, delegado titular de Angra dos Reis, foram baleados em uma casa noturna, no bairro Estreito, depois de um desentendimento entre frequentadores do estabelecimento, que resultou em uma troca de tiros.

De acordo com as informações, os delegados estavam na cidade participando de um curso. A superintendência da Polícia Federal de Florianópolis afirmou que os dois profissionais não estavam a serviço no momento do crime. Elias Escobar morreu ainda no local e Adriano Antônio Soares chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, com apoio da Polícia Federal.

Adriano Antônio Soares era chefe da Polícia Civil de Angra dos Reis desde 2009 e o responsável pela abertura do inquérito que investigava o acidente aéreo que matou o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF). O acidente aconteceu no dia 19 de janeiro deste ano. Adriano era delegado da PF desde 1999.

Elias Escobar foi Oficial de Justiça em Barra Mansa e atuou como delegado titular da PF em Volta Redonda. Atualmente, era chefe da Polícia Federal de Niterói.

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