PORTO REAL
Desde o ano de 2019, desenvolve-se em vários municípios do país a Campanha Dezembro Verde, que visa conscientizar os brasileiros para o combate ao abandono e aos maus-tratos de animais, principalmente, cães e gatos que, segundo estudos, são as maiores vítimas. A campanha serve também como incentivo à adoção de animais encontrados em estado de abandono.
O deputado federal e prefeito eleito de Porto Real, Alexandre Serfiotis (PSD), é um dos brasileiros que aderiu à campanha e conta hoje com seis cães que foram recolhidos e adotados em sua residência. “É uma causa que apoio e defendo. Eu sei da importância de protegermos os nossos amigos de quatro patas, por isso, durante meu governo vou intensificar esta campanha em nossa cidade, com ações de divulgação voltadas diretamente para a população. Também consta no meu plano de governo, a criação do Hospital Municipal Veterinário para controle de zoonoses, acolhimento e atendimento a animais domésticos”, disse Alexandre.
O engajamento de Alexandre na causa de proteção aos animais não é de agora. Em 2015, ele apresentou um sub-relatório à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurava casos de maus-tratos de animais no país. No documento, Serfiotis fez uma série de recomendações aos demais parlamentares, como a criação de uma comissão especial destinada a analisar projeto que instituía o Código Federal de Bem-estar Animal; a aprovação do Estatuto dos Animais; a proibição da eliminação de cães e gatos pelos órgãos de controle de zoonoses, canis públicos e órgãos oficiais congêneres; o agravamento da pena para quem praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos; e a proibição do uso de veículos de tração animal em área urbana com mais de 80 mil habitantes e a sua substituição por veículo de propulsão humana ou motorizada, bicicletas normais ou elétricas. “Importante destacar que são considerados maus-tratos não somente atos de bater ou ferir o animal, mas outras ações como deixá-lo em lugares sem as mínimas condições de higiene, abandoná-lo ou obrigá-lo a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças”, finalizou.