PARATY
O espetáculo “Conto de batom” foi livremente inspirado no texto “Psicose 4:48”, da dramaturga inglesa Sarah Kane, e na vida e obra de escritoras e artistas confessionais como Sylvia Plath, Anne Sexton, Ana Cristina Cesar e a escritora mineira Maura Lopes Cançado, será apresentado na quarta-feira, dia 13, no auditório da Casa da Cultura, com entrada franca.
O batom vermelho adquire surpreendentes significações ao longo da encenação, cuja temática abarca questões complexas como loucura, sanidade, vícios, saúde, doença, arte e suicídio. Talvez seja esse objeto o único resquício de subjetividade de uma mulher que luta por manter sua integridade diante de tantos rótulos e etiquetas científicas.
SINOPSE
Uma atriz transpõe as divisas entre teatro e realidade, fazendo magia através da arte, contando palavras manchadas de batom. Ao adentrar no espaço ficcional, assume a “persona” de uma escritora que se interna em um sanatório, buscando paz e sossego para escrever. Mas ao chegar lá é catalogada como “paciente” e suas palavras se tornam sintomáticas. Lutando para trazer ao mundo sua expressão, ela irá confrontar médicos e público, questionado seu “tratamento de cura”. Como companheiros nesse sonho – ou surto – o batom e seu vício em paixão.