VOLTA REDONDA
Deflagrada na manhã desta quinta-feira, dia 6, e coordenada pelo delegado titular da 93ª Delegacia de Polícia (DP) de Volta Redonda, Victor Tuttman, uma operação contra o tráfico de drogas com concentração no bairro Vale Verde, em Volta Redonda, resultou, até o momento, na prisão de oito suspeitos e na apreensão de farto material do tráfico. A ação, segundo o delegado, teve como objetivo o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra um grupo suspeito de integrar uma facção criminosa, que veio do Rio de Janeiro e estaria agindo na Cidade do Aço, principalmente no Vale Verde e adjacência.
Ainda de acordo com o delegado, a operação está concentrada no Vale Verde, mas tem desdobramentos em vários pontos do Estado e capital. Informou ainda o delegado que além dos agentes da 93ª DP, a ação conta com participação de policiais de outras delegacias da região e do 5° Departamento de Polícia de Área (DPA). São cerca de 50 policiais envolvidos na operação, que deve se estender durante o dia para o cumprimento do restante dos mandados de prisão e de busca e apreensão de mais sete suspeitos. Foram apreendidos um drone, telefones celulares e anotações do tráfico de drogas.
MANDADOS EXPEDIDOS
Conforme foi divulgado em nota da Polícia Civil, os mandados foram emitidas pelo Juízo da 2ª Vara Criminal da Comarca de Volta Redonda. Consta também na nota que há suspeitas de que a organização criminosa é liderada por dois foragidos, Geovane dos Santos, o Vaninho, de 51 anos, e Robson Tertuliano da Silva, o Robgol, de 47. “os dois estariam atuando diretamente nas comunidades Coreia e Vila Aliança, no Rio de Janeiro, Vale Verde e Belo Horizonte, em Volta Redonda, como nas comunidades Belém e Sapinhatuba, em Angra dos Reis. “Para além das fronteiras estaduais, a organização controla uma rota terrestre de tráfico de drogas que atravessa os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo”, diz um trecho da nota da Polícia Civil.
A nota segue informando que um elaborado sistema de ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro veio à luz, envolvendo negociações de veículos de luxo, endereços fictícios e vários “laranjas” dos reais proprietários de bens adquiridos com o dinheiro auferido com a venda de drogas. “Neste momento, as buscas seguem em curso, inclusive em condomínios de classe média alta, no Recreio dos Bandeirantes, na capital do estado”, concluiu a nota da Polícia Civil.
