NOVA IORQUE
Nesta segunda-feira, os países-membros das Nações Unidas se reúnem para marcar os 75 anos da liberação do maior campo de extermínio da Segunda Guerra Mundial, o campo de Auschwitz-Birkenau, na Polônia.
Participam do evento, sobreviventes do Holocausto, representantes dos povos Roma e Sinti, do Museu do Holocausto e do Escritório das Nações Unidas sobre Prevenção do Genocídio e Responsabilidade de Proteger.
Humanidade
O secretário-geral da ONU, António Guterres, discursará na cerimônia assim como o presidente da Assembleia Geral, Tijjani Muhammad-Bande. Os embaixadores da Alemanha, Cristoph Heusgen, e o de Israel, Danny Danon,
Numa mensagem de vídeo sobre a data, António Guterres, afirmou que a humanidade prometeu jamais esquecer o Holocausto, o assassinato sistemático de 6 milhões de judeus além de minorias e dissidentes.
Guterres disse que o mundo prometeu contar a história das vítimas de um dos crimes mais hediondos da História e honrá-las ao defender o direito de cada um de viver com dignidade num mundo justo e pacífico.
Verdade
O secretário-geral lembra que mesmo 75 anos após a liberação de Auschwitz, o antissemitismo e o ódio ressurgem em retóricas inflamadas tentando diminuir o Holocausto, negando ou subestimando a responsabilidade de seus autores.
Para Guterres, o mundo honra as vítimas do Holocausto quando busca a verdade, a educação e quando consolida a paz e a justiça no mundo.
A cerimônia na Assembleia Geral será dirigida pela subsecretária-geral do Departamento de Comunicação Global, Melissa Fleming.
Ainda na segunda-feira, será aberta no lobby de visitantes a exposição “Vendo Auschwitz”. A experiência de refugiados judeus nas Filipinas será o tema de uma mesa redonda na tarde de terça-feira, em Nova Iorque.
No resto do mundo, a organização realiza uma série de eventos em comunidades judaicas incluindo exibições de fotos e debates. (*Com informações da agência ONU News).
* Silas Avila Jr – Editor Internacional